Uma coisa que ainda não foi dita é sobre o que insipirou o fato de eu ter utilizado um instrumento.
Uma vez eu vi um vídeo na internet em que uma pessoa pegava o som de uma sanfona e tocava cada nota de uma música específica e depois rearranjava tudo de uma maneira em que ficasse musical. É algo meio complicado de explicar, mas felizmente temos o vídeo para mostrar.
Outra coisa que eu devo postar é sobre a música utilizada no vídeo. A música que escolhi vem de um jogo de plataforma chamado Donkey Kong Land. Eu a escolhi não só pela simplicidade da música, mas também porque ela é de uma composição boa de se ouvir.
quinta-feira, 30 de outubro de 2014
quarta-feira, 22 de outubro de 2014
Fragmentos 3# - Recursos originais
Durante o processo de criação do Youtube Poop eu achei que seria conveniente misturar os recursos de outros vídeos vindo da internet e vídeos gravados por mim e é sobre estes vídeos gravados por mim que esta postagem irá falar.
Eu fiz um vídeo com a compilação de todas as gravações que fiz para fazer o vídeo final e irei explicá-los na ordem em que eles aparecem no vídeo.
1 e 2 - No primeiro e no segundo vídeo temos dois experimentos que sobraram simplesmente porque não peguei os arquivos, porém eles tem uma história. Antes de eu decidir fazer o vídeo com referências de outros vídeos encontrados no YouTube eu planejava fazer tudo com vídeos gravados por mim.
A ideia foi descartada porque no final das contas eu decidi que seria melhor fazer o vídeo com as referências vindas do YouTube junto com outros vídeos que eu gravei pois queria fazer algo mais próximo do que seria, de fato, um YTP (que se utiliza muito de apropriação de outras fontes) e para isso eu não poderia simplesmente deixar o vídeo sem essas referências.
No fim esses dois vídeos acabaram sendo descartados não apenas por eu ter desistido da ideia de fazer algo inteiramente feito por mim como também pelo fato dos sons produzidos por eles não servirem para o contexto da música que eu estava produzindo.
___________
3 - O som do spray no segundo vídeo foi gravado com a intenção de fazer com que ele fosse usado como se fosse o címbalo (os pratos) da bateria da música. O som era agudo e tinha um timbre que serviria para usar como substituto dessa parte da bateria.
___________
4 - Pedi para que a minha professora de Plástica Sonora tocasse a nota Dó (C) para facilitar na hora de editar o som. O detalhe é que na música o som do violino foi utilizado para fazer a linha de baixo da música uma coisa que se opõe à ideia de que o violino serve apenas para fazer linhas mais agudas na música.
O violino está lá como um lembrete de que no final das contas eu estou fazendo uma música, apesar de, pelo menos em sua maioria, os "instrumentos" que eu utilizo não serem de fato musicais.
___________
5 - Na universidade em que eu estudo (UFRB) a aquisição de muitos ar condicionados é um tanto recente e o fato desta ferramenta na luta contra o calor abafado de Cachoeira está cada vez mais presente na vida dos estudantes. Apertar o botão de ligar deles e ouvir o som que eles emitem é basicamente um alívio para muitos estudantes da universidade.
Com essa ideia na cabeça eu percebi que o som colocado no ar condicionado da sala em que tenho as aulas de Fotografia é extremamente musical* e decidi colocá-lo na música como os leads, ou as "vozes" da música. O som estridente da confirmação de que o ar condicionado ligou era forte o suficiente para cumprir este papel, visto que é a parte que mais tem que aparecer em uma música.
*tanto que tudo o que fiz foi afinar de Ré (D) para Dó (C) sem muito esforço para tentar descobrir qual era a nota e depois afiná-la.
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E com isso eu concluo esta postagem.
Eu fiz um vídeo com a compilação de todas as gravações que fiz para fazer o vídeo final e irei explicá-los na ordem em que eles aparecem no vídeo.
1 e 2 - No primeiro e no segundo vídeo temos dois experimentos que sobraram simplesmente porque não peguei os arquivos, porém eles tem uma história. Antes de eu decidir fazer o vídeo com referências de outros vídeos encontrados no YouTube eu planejava fazer tudo com vídeos gravados por mim.
A ideia foi descartada porque no final das contas eu decidi que seria melhor fazer o vídeo com as referências vindas do YouTube junto com outros vídeos que eu gravei pois queria fazer algo mais próximo do que seria, de fato, um YTP (que se utiliza muito de apropriação de outras fontes) e para isso eu não poderia simplesmente deixar o vídeo sem essas referências.
No fim esses dois vídeos acabaram sendo descartados não apenas por eu ter desistido da ideia de fazer algo inteiramente feito por mim como também pelo fato dos sons produzidos por eles não servirem para o contexto da música que eu estava produzindo.
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3 - O som do spray no segundo vídeo foi gravado com a intenção de fazer com que ele fosse usado como se fosse o címbalo (os pratos) da bateria da música. O som era agudo e tinha um timbre que serviria para usar como substituto dessa parte da bateria.
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4 - Pedi para que a minha professora de Plástica Sonora tocasse a nota Dó (C) para facilitar na hora de editar o som. O detalhe é que na música o som do violino foi utilizado para fazer a linha de baixo da música uma coisa que se opõe à ideia de que o violino serve apenas para fazer linhas mais agudas na música.
O violino está lá como um lembrete de que no final das contas eu estou fazendo uma música, apesar de, pelo menos em sua maioria, os "instrumentos" que eu utilizo não serem de fato musicais.
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5 - Na universidade em que eu estudo (UFRB) a aquisição de muitos ar condicionados é um tanto recente e o fato desta ferramenta na luta contra o calor abafado de Cachoeira está cada vez mais presente na vida dos estudantes. Apertar o botão de ligar deles e ouvir o som que eles emitem é basicamente um alívio para muitos estudantes da universidade.
Com essa ideia na cabeça eu percebi que o som colocado no ar condicionado da sala em que tenho as aulas de Fotografia é extremamente musical* e decidi colocá-lo na música como os leads, ou as "vozes" da música. O som estridente da confirmação de que o ar condicionado ligou era forte o suficiente para cumprir este papel, visto que é a parte que mais tem que aparecer em uma música.
*tanto que tudo o que fiz foi afinar de Ré (D) para Dó (C) sem muito esforço para tentar descobrir qual era a nota e depois afiná-la.
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E com isso eu concluo esta postagem.
Fragmentos #2 - Gaguinho
Desta vez temos um vídeo relacionado aos Looney Tunes, personagens criados pela Warner Bros. para suas animações em 2D.
Como o próprio título indica é sobre um personagem específico, o Gaguinho, o porquinho que tinha sérios problemas com gagueira.
Na cena que escolhi para fazer o vídeo, o Gaguinho está fixando um prego com um martelo e acaba acertando o dedo e no processo de reclamar da dor ele acaba falando algo que não devia (afinal era um desenho voltado para um público mais aberto e menos propenso a aceitar palavrões). Não se sabe ao certo se o vídeo é de fato verdadeiro ou não, mas eu acredito que valeu a pena colocá-lo como referência.
Dizem que nos anos 30 a Warner Brothers fazia uma festa anual para o pessoal que trabalhava por lá e nelas mostravam os bloopers (gafes ou erros de gravação) de suas produções para os convidados da festa e em um caso desses Mel Blanc, dublador de diversos personagens dos Looney Tunes incluindo o Gaguinho do vídeo, decidiu fazer um blooper especialmente para uma destas festas.
O trecho do vídeo que eu utilizo é o momento em que ele bate o martelo corretamente no prego sem acertar o próprio dedo devido ao caráter percursivo do som que ele emite. Eu utilizei o som como se fosse o bumbo na música e, para isso, tive que diminuir o pitch, ou o tom musical dele para que seu som ficasse mais grave.
Como o próprio título indica é sobre um personagem específico, o Gaguinho, o porquinho que tinha sérios problemas com gagueira.
Na cena que escolhi para fazer o vídeo, o Gaguinho está fixando um prego com um martelo e acaba acertando o dedo e no processo de reclamar da dor ele acaba falando algo que não devia (afinal era um desenho voltado para um público mais aberto e menos propenso a aceitar palavrões). Não se sabe ao certo se o vídeo é de fato verdadeiro ou não, mas eu acredito que valeu a pena colocá-lo como referência.
Dizem que nos anos 30 a Warner Brothers fazia uma festa anual para o pessoal que trabalhava por lá e nelas mostravam os bloopers (gafes ou erros de gravação) de suas produções para os convidados da festa e em um caso desses Mel Blanc, dublador de diversos personagens dos Looney Tunes incluindo o Gaguinho do vídeo, decidiu fazer um blooper especialmente para uma destas festas.
O trecho do vídeo que eu utilizo é o momento em que ele bate o martelo corretamente no prego sem acertar o próprio dedo devido ao caráter percursivo do som que ele emite. Eu utilizei o som como se fosse o bumbo na música e, para isso, tive que diminuir o pitch, ou o tom musical dele para que seu som ficasse mais grave.
Fragmentos 1# - O Caso de Coco
Um dos recursos utilizados no vídeo final é um vídeo sobre um caso que ocorreu na Bahia em 2011 em que mostra uma cena em que jornalistas de um programa sensacionalista de televisão chamado Na Mira vão na casa de uma mulher a perguntam de maneira informal sobre o paradeiro de um traficante conhecido pelo apelido de "Coco".
Devido à reação das mulheres presentes na casa o vídeo do caso se tornou rapidamente um viral, ou seja, um prato cheio para pessoas que fazem YouTube Poop.
O trecho do vídeo que escolhi para utilizar no vídeo é o momento em que a apresentadora ri de maneira bem escandalosa do caso gravado pela produção de seu programa. O som foi utilizado na música como se fosse o "instrumento base" dela, pois quando editado o trecho do som da risada dela que eu utilizei não ficou forte o suficiente para usar de lead mas era forte o suficiente para usar de "instrumento base".
Devido à reação das mulheres presentes na casa o vídeo do caso se tornou rapidamente um viral, ou seja, um prato cheio para pessoas que fazem YouTube Poop.
O trecho do vídeo que escolhi para utilizar no vídeo é o momento em que a apresentadora ri de maneira bem escandalosa do caso gravado pela produção de seu programa. O som foi utilizado na música como se fosse o "instrumento base" dela, pois quando editado o trecho do som da risada dela que eu utilizei não ficou forte o suficiente para usar de lead mas era forte o suficiente para usar de "instrumento base".
YouTube Poop e YTP Music Videos
O meu vídeo do trabalho deste semestre é algo que recebe o nome de Youtube Poop.
O fenômeno do Youtube Poop começou em um período próximo a 2006 e se refere a vídeos que são editados de maneira aleatória com o fim de irritar ou entreter as pessoas que os assistem. Também pode se dizer que uma característica bem presente nestes vídeos, porém que não é uma regra absoluta do estilo, é o uso de outros vídeos vindos de programas de TV, video games, filmes e outras fontes relacionadas à cultura pop e com isso podemos relacionar este tipo de trabalho com os ready-mades em que artistas se apropriavam de objetos do cotidiano já prontos para produzir seus trabalhos artísticos. Está relacionado fortemente à ideia remix visto que sua natureza é de se apropriar de obras prontas para a criação de um novo produto.
Porém o YouTube Poop possui uma subdivisão e, sendo mais específico, é com esta que estou trabalhando que é a YouTube Poop Music Videos.
Usando os conceitos citados anteriormente os Poops assumem uma forma musical. Agora a ideia é juntar as partes dos vídeos de forma que elas se encaixem em uma música que, na maioria das vezes, não é feita pelo próprio artista. A edição se resume em juntar as partes do vídeo e seus sons de maneira em que elas se encaixem com o ritmo da música ou fazer com que o som dos vídeos sejam os "instrumentos musicais". A relação com o conceito de sinestesia é muito presente neste caso, pois nestes vídeos há uma preocupação em fazer com que som e imagem tenham uma "dialética" no trabalho artístico.
E com estas informações eu encerro estes posts. Nos próximos eu descreverei o processo e o porquê de cada uma das partes do vídeo.
O fenômeno do Youtube Poop começou em um período próximo a 2006 e se refere a vídeos que são editados de maneira aleatória com o fim de irritar ou entreter as pessoas que os assistem. Também pode se dizer que uma característica bem presente nestes vídeos, porém que não é uma regra absoluta do estilo, é o uso de outros vídeos vindos de programas de TV, video games, filmes e outras fontes relacionadas à cultura pop e com isso podemos relacionar este tipo de trabalho com os ready-mades em que artistas se apropriavam de objetos do cotidiano já prontos para produzir seus trabalhos artísticos. Está relacionado fortemente à ideia remix visto que sua natureza é de se apropriar de obras prontas para a criação de um novo produto.
Porém o YouTube Poop possui uma subdivisão e, sendo mais específico, é com esta que estou trabalhando que é a YouTube Poop Music Videos.
Usando os conceitos citados anteriormente os Poops assumem uma forma musical. Agora a ideia é juntar as partes dos vídeos de forma que elas se encaixem em uma música que, na maioria das vezes, não é feita pelo próprio artista. A edição se resume em juntar as partes do vídeo e seus sons de maneira em que elas se encaixem com o ritmo da música ou fazer com que o som dos vídeos sejam os "instrumentos musicais". A relação com o conceito de sinestesia é muito presente neste caso, pois nestes vídeos há uma preocupação em fazer com que som e imagem tenham uma "dialética" no trabalho artístico.
E com estas informações eu encerro estes posts. Nos próximos eu descreverei o processo e o porquê de cada uma das partes do vídeo.
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